Pechão, para muitos trata-se de um lugar de passagem e apenas mais um subúrbio de Olhão, mas Pechão esconde histórias e pessoas cujas vidas dariam para se fazer um filme que certamente sairia premiado nos grandes festivais.
São excertos essas histórias que hoje trago ao universo da blogosfera, tentando não ferir susceptibilidades vou tentar manter o anonimato dos intervenientes.
- Desde que me recordo, este meu amigo sempre viveu em Pechão, mais concretamente nos subúrbios, conhece-o desde os tempo da escola secundária, já naquela altura tendia em dar nas vistas pela sua mota, uma Famel Zundap devidamente artilhada com um tampão do ralo da banheira no lugar do tampão da gasolina, e pelo guarda lamas traseiro em cartão com a inscrição da matricula.
Nos seus bolsos o dinheiro não faltava, fazendo inveja a quem como eu levada 50 meré para a escola, o dinheiro muita das vezes provinha do fruto do seu trabalho em enganar o seu pai no estabelecimento comercial que este possuía, pois quando lhe iam pagar um café ou uma cerveja com uma nota de 5 contos, guardava o dito dinheiro no seu bolso e tirava o troco para entregar ao cliente da caixa registadora.
No rol das suas peripécias faz parte a celebre história da galinha que ele violou, no âmbito da sua curiosidade sexual com animais, tendo ido queixar-se à posterior ao seu pai que a galinha estava com um andar esquisito, convencendo-o que melhor seria matar a galinha e come-la.
No decorrer na sua puberdade perde talvez o maior amor da sua vida a “Eulotéria”, a pobre não aguentou após uma noite de sexo, tendo sucumbido de exaustão. Só a titulo de curiosidade refira-se que a “Eulotéria” era uma pomba, creio que ainda hoje se possa encontrar pombos com as feições deste meu amigo.
Hoje em dia é uma pessoa responsável, que trabalha numa instituição bancária, segundo creio está a prontificar-se para casar, desta vez com uma rapariga. Longe vão os tempos em que namorou com a “Lula Fá Brochi” , uma pequena que mais parecia ser uma lula que segundo as más línguas gostava muito de ir aos pinheiros de Marim para enfiar o dedo no cu do namorado.
Como se pode ver Pechão dá asas às mais mirabolantes histórias que se possa imaginar, mais tinha para contar mas agora não me apetece.
O envenenado
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